Fístula Anal: Técnicas Poupadoras de Esfíncter - VAAFT

Por fim, recentemente, foi descrito o tratamento videoassistido do trajeto fistuloso. Permite a identificação do trajeto por visão endoscópica, por meio de um instrumento fino e rígido (ótica), conectado a uma microcâmera, que gera sinal de vídeo que é exibido num monitor. Através desta ótica, que permite a identificação completa do trajeto por visão direta, é possível introduzir instrumentais cirúrgicos, como bisturi elétrico. Desta forma, além de identificar completamente o trajeto, é possível cauterizá-lo, o que facilita sua cicatrização, após a remoção dos orifícios interno e externo da fístula.

Pode, após ser identificado o trajeto, associado a um procedimento como o LIFT, onde pode ainda ser ligado o trajeto. Por tratar-se de procedimento ainda muito recente, faltam resultados de longo prazo e reprodutíveis à literatura médica atual. Os estudos já publicados mostram resultados promissores.

Como vimos, as fístulas perianais são problemas de saúde por vezes complexos e que tendem a agravar-se com o tempo, se não tratados. O tratamento é sempre cirúrgico. Diversas técnicas cirúrgicas estão disponíveis, com resultados e potenciais complicações bastante diversos. Dentre as potenciais complicações do tratamento, a mais temida é a incontinência fecal, cujo risco pode ser bastante minimizado com uma criteriosa investigação clínica pré-operatória e a escolha da técnica mais adequada para cada caso. Consulte seu coloproctologista: ele é um profissional habilitado para cuidar do seu caso!

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