Mais recentemente, foi proposta outra técnica para o tratamento da DHI e da DHM com predomínio de componente interno, com indicações semelhantes às do PPH. Trata-se do THD, sigla para desarterialização hemorroidária transanal.
O princípio técnico desta proposta é de que não basta fixar as hemorróidas em sua posição original, mas identificar e ligar os ramos das artérias hemorroidárias que “enchem” as hemorroidas.
Nesta técnica, que também utiliza equipamento descartável, lança-se mão de um doppler, tipo especial de ecógrafo que identifica o ponto exato onde passam os seis ramos das artérias hemorroidárias, que são individualmente “amarradas”. Por fim, são “costuradas” com fios absorvíveis em sua posição original, sem que sejam removidos tecidos ou que haja ferimentos externos. Assim como no PPH, pode-se lançar mão de uma técnica híbrida, em que sejam removidas hemorróidas externas residuais, em caso de DHM mais volumosa.
Por tratar-se de técnica mais recente, ainda não há resultados de longo prazo a respeito de seu emprego. No entanto, dados da literatura médica sobre seus resultados precoces e de médio prazo são promissores no tratamento da DHI e DHM de 2º e 3º graus, não sendo em geral tão bons para as de 4º grau. Na COLONO, estamos entre os pioneiros na introdução desta técnica em Brasília, tendo acumulado vasta experiência desde 2012.
Como vimos, há diversas técnicas disponíveis para o tratamento da DH e a indicação deve ser individualizada para os casos sintomáticos, quando não houver resposta satisfatória ao tratamento clínico. Listamos aqui as técnicas mais empregadas e que são as de nossa escolha. Seu médico será capaz de avaliar individualmente o seu caso e escolher, junto com você, a melhor técnica para o seu caso.
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